O 5º ato contra o aumento no preço do transporte público ocorreu numa segunda feira, dia 17 de julho, convocado pelo MPL. O ponto de encontro era o Largo da Batata, neste evento compareceram 65 mil pessoas segundo estatísticas da policia militar (lembrando que as estatísticas tendiam a diminuir a quantidade real de pessoas).
Imagem do largo da batata as 17:50h aproximadamente - Foto retirada do site da BBC Brasil
O protesto continua a crescer. Parte do grupo se divide ocupando um trecho da Marginal Pinheiros e outra, segue pela Av. Faria Lima sentido Av Paulista. Horário 17:40 aproximadamente.
Estação Brigadeiro Faria Lima.
O detalhe triste desta história de simpatia da grande mídia é que eles - como sempre - começaram a moldar o perfil dos protesto, que poderiam ser classificado como manifesto e não protesto.
A Grande Mídia manipuladora, tendenciosa, mentirosa e corporativista começou a inflar o sentimento nacionalista no povo, na sua grande maioria jovens que não viram a Ditadura Militar e que carregam em seu passado recente a vergonha de pertencer a geração EMO - Movimento criado pela globo para criar uma geração tapada, pacifista apática e homossexual induzida (héteros que para "estar na moda" passaram a agir como gays). Um prato cheio para a manipulação, pessoas sem opinião própria, sem escola de qualidade ou burgeses que se borram de medo do Socialismo.
A todo momento um grupo começava a cantar essa maldita música: "Sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor.." A extrema direita tinha orgasmos múltiplos ao ver isso. Algumas semanas depois aconteceria no MASP um protesto pedindo a volta dos militares - reuniu 4 pessoas sendo elas 3 velhinhas e um filhinho de papai..
Moradores da Av Paulista demonstram seu apoio colocando bandeiras do Brasil na janela.
"Eí Dilma vai tomar no cú!, Eí Dilma vai tomar no cú!"
Esta foto foi impossível tirar mais nítida, mas quer dizer: "Sou mãe lutando por um futuro mais justo para meus filhos, Sem violência"
MASP lotado (cade esse povo todo agora?)
Julian Assange não foi esquecido, nesta época o Snowden ainda era anônimo (entendeu?)
Um grupo imenso de pessoas se dirigia até a Av Rebouças para tentar se juntar ao grupo que foi para o Palácio dos Bandeirantes. Pessoas nas janelas dos prédios batiam panelas, piscavam as luzes dos apartamentos e estendiam panos pretos nas sacadas em apoio ao grupo.
Aqui já era por volta da onze horas da noite e o cansaço venceu os manifestantes que desistiram de ir até o palácio do governo e retornaram a Paulista - também form recebidos por um grupo de policiais não muito simpáticos no cruzamento da Rebouças com a Av. Brasil.
O Grande Lixo Midiático não foi esquecido.
Rapaz com habilidade de prever o futuro?
Em 2014 estaremos ferrados, nenhum, se quer um único candidato que valha a pena votar, será os mesmos ratos de sempre.
"Não é por R$0,20 é por direitos, não a PEC37" Mal sabiam eles o que aconteceria nos próximos dias
Observe que não há nenhuma foto em que se vê a policia, havia cerca de 20 soldados do policiamento ostensivo (esse que a gente vê diariamente nas ruas) apenas observando, a Tropa de Choque não esteve acompanhado os protestos nesse dia. Foi o primeiro ato pacífico.
Dizem que não houve presença do Choque porque toda bala de borracha e gás lacrimogêneo havia sido gasto nos atos do dia 13/06 e o fornecedor não conseguiu repor o estoque da PM
"Que coincidência! Não têm polícia, não tem violência"
O protesto convocado pelo MPL para a quarta feira, dia 19, tornou-se um grande carnaval o que deixou grupos que apoiara mo MPL furiosos.
Havia ainda a PEC37 - (proposta de emenda constitucional) - "a pec da impunidade", PDC 234/11 - (projeto de decreto legislativo) a "cura gay" , prisão dos condenados no caso Mensalão e centenas de milhares de outros problemas.
O MPL conseguiu colocar 150 mil pessoas nas ruas de São Paulo, após a revogação do aumento da passagem eles simplesmente saíram das ruas e largaram o povo, deixando o clima de mudanças esfriar desanimando os manifestantes.
Denúncias afirmam que o MPL era patrocinado pelo PT, PSOL, PC do B entre outros.
No mesmo dia 19, um grupo que participava dos protestos resolvem fundar um grupo para continuar a protestar percebendo a falta de fidelidade do MPL. Este será um assunto tratado na próxima postagem.
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