2017 O ano do amadureciemento do ativismo vegano

 O ativismo pelos direitos dos animais já acontece há algum tempo no Brasil. De grupos tradicionais como o Veddas que possui registro jurídico desde 2009 como ONG até grupos autônomos que contam apenas com cartazes e panfletos obtidos na internet.

Ação realizada pela ONG Veddas no Dia Internacional do Direito dos Animais 2017

      O movimento de ativismo da causa animal engatinhava até o ano de 2013 quando ativistas autônomos sob a bandeira da ALF - Animal Liberation Front - invadiram o Instituto Royal e libertaram  cães, coelhos e ratos que eram usado em experiências de vivissecção - corte do animal com ele ainda vivo. Daí pra frente a mobilização em torno da causa só cresceu.

    

      Em 2015 após o tombamento de uma carreta na rodovia Castelo Branco que transportava porcos destinados ao abate, o movimento experimentou não só uma grande mobilização como também o interesse de pessoas pelo veganismo. Ong´s e protetores independente se mobilizaram para resgatar as porcas do acidente na praça de pedagio de Carapicuíba - SP, dos 110 animais embarcados apenas 47 sobreviveram - alguns mesmo feridos foram levados para o abate, outros morreram por conta dos ferimentos após o resgate. Enquanto isso paginas do Facebook eram inundadas com pedidos de ajuda de onívoros para se tornarem vegetarianos ou veganos.

     Muitas foram as vitórias e derrotas, o congresso aprovou em 2016 um projeto de lei que eleva a Vaquejada a patrimônio cultural, redes de restaurante adicionaram opções vegetarianas no seus cardápios, varios pequenos comerciantes abriram seus negócios dedicados ao mercado vegano.

Ação contra o festival de carne de cachorro em Yulin, China - Vozes em Luto

   O ano de 2017 foi fundamental para o crescimento e amadurecimento do movimento ativista. Coletivos como Vozes em Luto, FAU - Frente Animalista Unida, Direct Action Everywhere, 269Life, Veddas, etc, estiveram preenchendo o calendário de ações de conscientização ao longo do ano de 2017 sobre o direito dos animais, algumas ações mais incisivas também foram realizadas.

Ação na praça de alimentação em shopping em São Paulo - Direct Action Everywhere

     Entre divergências e rupturas os coletivos foram se consolidando uns se uniram outros se separaram mas o foco tem sido mantido: Libertar os animais da exploração humana. Coletivos que optam por "ações direta" não registraram até agora problemas com a policia mesmo fazendo ações mais impactantes e até certo ponto transgredindo a ordem, nunca houve registro de agressões física ou danos ao patrimônio alheio.
   Ainda em 2017 um grupo de ativistas percebendo a necessidade de um trabalho de conscientização nas periferias e notando que nenhum grupo estava agindo nesta lacuna resolveram fundar um coletivo independente, o Cativa - Coletivo Ativista Animalista. Com o propósito de ir onde a informação é negada, a periferia.

    Os ativistas têm relatado ao longo do ano vários casos de sucesso em informar e orientar as pessoas a respeito do veganismo, alguns casos até de pessoas que tornaram se vegans e imediatamente passara a integrar coletivos de defesa do direto dos animais.

Os Link abaixo são das ONG´s e Coletivos citados nesse blog:

Direct Action Everywhere São Paulo
Facebook Comunidade: https://www.facebook.com/dxesaopaulo
Facebook Grupo:            https://www.facebook.com/groups/dxebrasil.ativismoanimal/
Youtube:                          https://www.youtube.com/channel/UCqZLhkmIv9pkL0IFQPjDBgQ
Twitter:                           https://twitter.com/dxe_sp

 Veddas:
Facebook:  https://www.facebook.com/ONGVEDDAS/
Site:            http://veddas.org.br/
Youtube:    https://www.youtube.com/user/veddastv 

Vozes em Luto
Facebook: https://www.facebook.com/vozesemluto/
Site:           https://vozesemluto.wordpress.com/

Fau:
Facebook: https://www.facebook.com/Frente.Animalista.Unida/


Todas as imagens aqui postadas exceto a primeira, da ação do Veddas, são de autoria de L.Persist.