Situação dos estudantes que ocuparam o Centro Paula Sousa
São Paulo, 05 de maio de 2016
O governo estadual está fazendo de tudo para acaba com o ensino público, os alunos dessas escola já mostraram que não vão deixar isso acontecer.
Uma reintegração de posse estava marcado para esta quinta-feira 5 de maio, porém a Policia Militar se recusou a agir devido a uma liminar na justiça que impedia a PM de utilizar armas não Letais ou Letais.
Esta atitude da PM deixa bem claro a intenção deles: Se não posso machucar os alunos, não vou.
O clima é bastante tranquilo, pequenas rodas de conversas se espalham pelo prédio.
Os alunos são taxados de vagabundos,baderneiros, etc, pela mídia tradicional, os mesmos discursos de sempre, usado para desvirtuar lutas autenticas.
A consciência de luta que eles estão desenvolvendo nesses dias legitima ainda mais as ocupações.
Os conservadores estão o tempo todo criticando dizendo que nas escolas publicas os jovens são vão pra fazer bagunça e fumar maconha na sala. Mas é notável que estes alunos não estão para brincadeira e que se foram desinteressados no passado depois desses dias serão novos alunos, mais conscientes, participativos e principalmente politizados.
Como já é de costume nas ocupações, alunos sempre encontram materiais didáticos escondidos quando deveriam ser distribuídos aos alunos.
A Ocupação Paula Sousa foi desocupada no dia seguinte, sexta-feira, com a mesma violência característica da PM-SP, repórteres foram agredidos, ameaçados e proibidos de chegar perto do local. Somente a Rede Globo foi autorizada a passar do cordão de isolamento. Com objetivo óbvio de manipular a opinião pública em favor do Governo Estadual.
Laura Laganá - diretora-superintendente do Centro Paula Souza - afirma que notebooks foram roubados e outros objetos depredados em reportagem publicada no portal UOL.
Sem imprensa para cobrir foi fácil a policia ou funcionários do CPS destruir alguns objetos para por a culpa nos estudantes.
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