terça-feira, 15 de setembro de 2015

Quem matou os 19?

Um mês após a chacina de Osasco, nenhuma resposta foi dada à população.

A população quer saber quem são os assassinos de Osasco

 São Paulo 13 de setembro de 2015

 No dia 13 de agosto homens encapuzados fizeram ataque em três pontos diferentes da cidade de Osasco e Barueri, 18 pessoas morreram na hora e 7 feridos dentre esses uma adolescente de 15 anos que morreu no hospital dias depois.
 A policia investiga mas não tem respostas, até então somente um suspeito foi preso, um policial.

   Há fortes indícios de que policiais Civil e Militar estejam envolvidos, já que as armas usadas na chacina são de uso exclusivo das policias e que dias antes um policial militar e um civil foram mortos por criminosos que os reconheceram.


 O protesto foi duramente criticado por ativistas de sofá, na chamada do protesto organizado no Facebook, os organizadores deixaram claro que seria um protesto pacífico, não tomaria as ruas e nem revidaria à provocações. Estas "regras" motivaram críticas por muitos achavam que não é hora para pacifismo.
 A estratégia deu certo, vários canais de TV apareceram par cobrir o protesto.
 O protesto não contou com a presença de muita gente, no evento criado no FB constava mil participantes mas efetivamente havia em torno de 70 pessoas (numero não oficial).

 Cruzes foram colocadas na calçada com o nome de casa vítima.

 Cada participante carregava uma vela, vestia preto e não emitiu uma única palavra.
 O objetivo do "silencio" era demonstrar a indignação com a falta de resposta da Secretaria de Segurança Pública que parece não estar se esforçando muito para achar os assassinos já que dos 25 suspeitos 24 são policiais. Então há uma "lei do Silencio" em torno do caso enquanto parentes e testemunhas são intimidadas para dificultar as investigações.

O ato foi marcado para as 16 horas, num domingo frio e chuvoso nem todos tiveram verdadeira coragem para comparecer. Somente os organizadores falaram com a imprensa. 


Não houve nenhum incidente no protesto, alguns trabalhadores da USP estiveram no ato em apoio ás vitimas de Osasco/Barueri e distribuíram um folheto de repudio à presença da PM para fazer a segurança no campus da Universidade.

Confira abaixo o folheto:



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