3º Ato em Apoio ao Rio de Janeiro

Sexta feira dia 16 de Agosto, mais uma vez:

Toda Sexta vai parar!

    São Paulo novamente vai ás ruas contra as arbitrariedades do Governador Sérgio Cabral no Rio de Janeiro e pedindo investigações nas fraudes do Metrô em São Paulo além de reforçar a pergunta: 

"Cade o Amarildo? "

 Oficina de cartazes sempre expondo a opinião e criatividade dos manifestantes.

A grande faixa recém pintada aguardando mais manifestantes chegar e a tinta secar.

A Tv brasileira é mentirosa, corrupta e conservadorista. Assista Muito Além do Cidadão Kane e descubra que a mídia está diretamente ligada à imbecilização da população.

O temor do políticos, o povo se unindo contra o Estado, contra o Opressor.

     Avenida Brasil tomada pelos manifestantes. Neste dia o trajeto foi, descer a Av. 9 de Julho, que passa embaixo do MASP, e seguir até a Assembleia Legislativa. Esta região é uma das mais nobres da cidade se São Paulo, inclusive o protesto passou em frente ao apartamento onde mora Ex Ministro da Casa Civil, José Dirceu, e que não foi poupado de adjetivos pelos manifestantes.


      Havia um certo clima de tensão, a PM se mostrava disposta a iniciar uma guerra mas os organizadores agiram com sabedoria e evitaram cair nas armadilhas da PM.
      Aproveitando a falta de preparo físico dos soldados, os manifestantes de vez em quando saiam correndo como loucos para dar um susto na PM e cansa-los.

O grupo chega ao Monumento do Bandeirantes, aqui a PM já estava bastante frustrada pois o protesto seguiu absolutamente pacífica, com um pesada panfletagem denunciando o desvio de verba das obras do Metro/CPTM, além do apoio aos protestos no Rio de Janeiro.


    Momento verdadeiramente tenso foi que do Monumento dos Bandeirantes o grupo correu até a Assembléia Legislativa sem parar, como o Comandante já havia passado para a base que o protesto iria para a ALESP, algumas dezenas de viaturas da PM já aguardavam a chegada dos manifestantes. Na foto abaixo não é possível ver com clareza mas há uma viatura da PM com um soldado apontando uma arma para os manifestantes, não é possível afirmar se era um lançador de bomba de efeito moral ou um fuzil de verdade o fato é que o soldado gritava que ninguém ia invadir a Assembleia.

   Entretanto a ALESP - Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - já estava "invadida". O portão principal estava fechado e o acesso à assembléia era feito pelo portão na rua de trás, em frente ao portão principal um grupos de manifestantes já estava acampado há dias. O OCUSP após o crescimento do Ocupa Alckimin criaram o Ocupa Alesp como mais um foco de resistência popular.

   

 A chegada dos manifestantes no Ocupa Alesp, foi recebida com festa e muita policia.

A bandeira anti-fascista tremulava como que saudando os guerreiros recém chegados.

      Neste momento houve um principio de tumulto, um pouco de spray de pimenta e uma bomba de gás lacrimogêneo lançada, e imediatamente devolvida, muitas lembranças às mães dos PM e tudo se acalmou novamente.

"Criar, lutar, poder popular!

Força tática na expectativa de um pouco de ação.

   Geraldo Alckmin governador acusado de superfaturar as obras do Metro/CPTM, já velho conhecido por ordenar o massacre de manifestantes, responsável pelo Massacre do Pinheirinho em São José dos Campos.

A mais bela imagem da noite

A partir da 22h as coisas se acalmaram em definitivo, e começou uma reunião para decidir se ia para o Palácio dos bandeirantes.

Um grupo grande de pessoas seguiram para o Palácio dos Bandeirantes no bairro do Morumbi. E assim terminou mais um Ato em Apoio aos Manifestantes do Rio de Janeiro.

Agradeço a todos que acompanham o blog, deixem comentários e sugestões, se achou algum erro de digitação por favor me informe:  zero.certeza@gmail.com.
 

  Peço a todos que leram as postagens que se informe, que participe dos protestos, que formem suas opiniões com base na verdade pois a mídia tradicional tem mentido descaradamente a respeito dos protestos. A luta continua, houve vários protestos que correram pacíficos, este mesmo teve casos isolados mas nada grave, que a mídia ignorou pois se o povo descobrir que os atos de vandalismo são casos isolados as ruas vão encher novamente e a elite conservadora não quer isso.

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