sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

5º Ato Contra o Aumento da passagem - MPL 2016


Quinta feira, 21 de janeiro de 2016


O povo de volta as ruas para mais uma ato contra o aumento da passagem. A concentração deste ato foi marcado para o Parque Don Pedro, região central de São Paulo.


  A estratégia do Governador e Prefeito de São Paulo foi fechar o terminal de ônibus Pq D. Pedro para colocar o trabalhador que voltava pra casa contra os manifestantes.


 O MPL marcou como ponto de encontro a praça ao lado do terminal de ônibus, não era preciso fechar para defender nada, foi uma estratégia para por o povo contra o povo.

 Pessoas procurando informações sobre os ônibus.


 Tropa de choque impedindo a entrada de pessoas no terminal de onibus

 Os últimos atos sempre terminaram da mesma forma, talvez seja coincidência mas todas as vezes que a tropa de choque atacou foi exatamente no horário que o SPTV - Jornal da Rede Globo - foi ao ar. Em 2013 tanto a Globo como a Rede Record utilizaram a violência policial para segurar a audiência de seus telejornais.


A concentração foi bastante longa. Por volta das 19:20h membros do MPL anunciam que o trajeto original anunciado previamente não seria permitido pela policia.


  Varias bandeiras estavam presente.




 Soldados do Choque apesar de tentarem transmitir coragem, também sentem medo, muitos demonstravam claramente em seus rostos.



Com a proibição da policia de manter o trajeto combinado um clima de tensão tomou conta do Ato. A própria policia sugeriu que o protesto seguisse para a Praça da República. A massa reprovou, foi proposto seguir até a estação Tatuapé do Metrô, um trajeto longo de aproximadamente 6 Km de caminhada.
   Por fim decidiu-se manter o trajeto combinado previamente.

 O ato subiu a Ladeira General Carneiro, seguiu pela Rua Boa Vista e quando alcançava a prefeitura, estoura a primeira bomba de gás lacrimogêneo. Alguns manifestantes acabaram abandonando o trajeto, mas a maioria continuou, não houve mais bombas além desta por enquanto.

Após atravessar o Viaduto do Chá contornar o Teatro Municipal de São Paulo o ato seguiu em direção à Avenida Ipiranga, justamente em direção a Praça da República, local indicado pela policia.

Daí em diante o desfecho de sempre, chuva de bombas de gás, borrachada e civis desarmados sangrando.


Esta foto foi retirada do site do Bol/Uol - Clique aqui para ver todas.
chuva de bombas

https://www.facebook.com/g1/videos/1129547280430689/

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Resumo dos Ultimos atos contra o aumento da passagem

    Depois de ser derrotado recentemente pelos alunos secundaristas, o governdor do estado de São Paulo, só ofereceu uma foram de dialogo:





Capsulas das bombas de gás Lacrimogeneo. Custo de cada uma delas R$800,00

     Este foi todo o dialogo que Geraldo Alckmin e Fernando Haddad ofereceram ao MPL e a população de São Paulo. Esta são algumas das centenas que foram utilizada contra pessoas desarmadas e encurralada entre duas fretes de soldados da tropa de choque.

domingo, 10 de janeiro de 2016

1º Ato contra o aumento da tarifa

O ano de 2015 termina com o anuncio de mais um aumento  da passagem de onibus e metrô.

São Paulo 08 de janeiro de 2016

Ato contra o aumento da tarifa

Antes que a tarifa subisse já começou as organizações dos protestos, o primeiro evento foi criado pelo coletivo Frente Antifa e logo em seguida o MPL ambos não divulgaram o local de concentração, apenas a data, 08 de janeiro, apenas na vespera o MPL divulgou que o ato sairia da Praça Ramos de Azevedo - Teatro Municipal.



     Normalmente espera-se que apenas 10% dos que confirmam presença nos eventos no facebook comparecem efetivamente, desta vez foi diferente. Segundo estatistaca da PM o ato rreuniu 3 mil pessoas, mas parece muito mais. Talvez seja o mesmo criterio usado em 2013, tinha 1 milhão de pessoas e a PM dizia que tinha 60 mil.


     É provavel que o ato tenha reunido umas 5 mil pessoas. Existe uma certo saudosismo nesses atos pois em 2015 quando a passagem subiu 50 centavos a repressão policial foi tão forte que o MPL desistiu de prosseguir com a luta.





    Este ano após a luta dos estudantes secundaristas contra o fechamento das escolas, uma nova geração de pensadores pôde ser somado aos que já estavam na luta em 2013. E o sentimento de extorção do trabalhador por parte do Estado é algo que ficou entalado na garganta de todos durante 2015. A criação dos dois eventos no FB convocando a população contra o aumento gerou grande euforia, era hora de recomeçar a luta.


      Oficina de stecil na escadaria do Teatro Municiapal.


O ato começa a caminhar, o trajeto não foi definido previamente, este seria um problema.



     Bandeiras anarquistas tremulavam junto com as outras, o ato contou com a presença que quase todos os grupos, execeto grupos Reaças que foram avisados que não haveria espaço para eles lá uma vez que era um protesto em defesa do direito do Povo.


    UMES, UNES, ANEEL, Sindicato dos Metroviarios, partidarios de esquerda (sem bandeiras de seus partidos) Anarquistas, Comunistas etc. Presença massiva da população nas ruas.



     Intervenção artistica bastante criativa no ato.


     Os soldados da Tropa de Choque, os cães defensores da opressão e corrupção.  Depedem de salario para viver mas agem como se fossem "Elite" defendendo um Estado autoritário, injusto e ineficiente.


     Faixa dos Sindicato dos Metroviarios, Alckmin e Haddad lembrados como responsavéis pelo aumento, sinal claro do não partidarismo nem protecionismo de nenhuma das partes. O Povo é lesado e os cupados sendo devidamente apontados.



O Coletivo Território Livre distribuiu vários cartazes em folha A3 com a inscrição "3,80 NÃO!" 



Uma multidão tomou as ruas ao redor do Teatro municipal
 Uma das pautas apresentadas foi a questão do "Passe Livre Estudantil" um engodo para tentar iludir os estudantes (principais participantes dos protestos em 2013), para tentar tirar essa força combativa das ruas e enfraquecer os protestos.
   O beneficio oferecido aos estudnates só contempla quem comprovar baixa renda mas o criterio é unicamente renda per capta sem considerar os gastos que a familia possui. Assim muita gente foi excluida do programa, além de o beneficio só valer durante o periodo de aula e limitado a duas passagem diarias no caso do Metrô e trem. Uma das reivindicações é o Passe Livre Irrestrito.

      Back Bloc´s confirmaram presença no ato. A impressa constuma colocar eles como "vandalos que se infiltram nos protestos".  Na verdade eles estão sempre participando, desde o começo do ato. Na verdade, desde 2005 o MPL admite e convida eles para participar dos atos pois são a unica garantia de segurança contra a repressão do Estado. 




 Tudo almentouo menos o salario, o povo realmente não aguenta. Uma das justificativas para o aumento, da passagem do Metrô, foi a subida de preço da energia eletrica só que o Metrô tem insenção perpétua da conta de energia. Portanto não sofre com o aumento.


 Um dos problemas de o protesto sair sem um trajeto definido foi que permitiu à PM conduzir a massa, e obviamente foi conduzida para uma armadilha. O primeiro impasse foi que não deixaram o protesto seguir pela Av Ipiranga, depois de ficar encurralado no Largo do Paisandú, o protesto seguiu devolta para o Viaduto do Chá, pelo Vale do Anhangabaú.
 Após passar por debaixo do viaduto o protesto seguiu para a Av 23 de Maio. A faixa sentido aeroporto estava totalmente bloqueada. A propria policia acabou bloqueando o sentido contrario, Av Tiradentes,  e culpando os manifestantes. Ali começava a repressão injustificada.
 A quantidade de pessoas ainda era muito grande e todos seguiam para a avenida.

 Na foto acima é visivel que a Av 23 de Maio está totalmente bloqueada. Os manifestantes foram ocupando o espaço deixado pelo bloqueio feito pela PM.

     Nesta foto da pra ver claramente a tropa de choque fechando completamente a avenida embaixo da alça de acesso de quem vem da Av 9 de julho. Neste momento as bombas começam a ser jogadas nos manifestantes.
 Na foto acima pode se acompanhar a trajetória de uma bomba de gás lacrimogenio atirada no meio da multidão. Se o objetivo era liberar a pista por que jogar a bomba no meio forçando alguns manifestantes a voltar para a pista?


A quantidade de bomba lançada foi tão grande que até os pedestres que estavam no alto do viaduto do Chá sofreram com a fumaça.


A nuvem de gás vindo da avenida para o viaduto. Em cima do Viaduto do Chá só havia curiosos e pedestres, entretanto pelo menos 5 bombas de gás lacrimogenio foram atiradas lá.  Vale lembrar que cada bomba dessas custa em torno de R$ 800,00.


Os manifestantes voltaram para o Teatro Municipal, e seguiram para a Rua da Consolação com o objetivo de se reunir na Av Paulista. Até este momento absolutamente nenhum objeto foi danificado. As depredações começaram somente depois que os manifestantes alcançaram a região da consolação.


Terça feira dia 12 de janeiro está marcado o 2º Ato Contra o aumento da passagem.




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