domingo, 31 de março de 2019

Desconstruindo falas

São Paulo 31 de março de 2019

     Evento organizado pelo grupo Intervenção Vegana e a proposta era promover um dialogo entre as pessoas do meio ativista e o seu papel como agente de mudança focando numa auto critica em relação as estratégias adotadas e propagação involuntária de preconceitos.

     O evento começou com o Coletivo Vozes em Luto que contou um pouco da história do grupo seguido por uma introdução ás PANCS - Plantas Alimentícias Não Convencionais - como alternativa barata aos alimentos comercializados a preços nem sempre acessíveis e de qualidade duvidosa.



   Em seguida a palavras foi passada para Drica Gentile, que falou sobre Cultura de Paz e desconstrução da violência. Segundo ela preconceitos são aprendidos na sociedade e podem ser desaprendidos, o Veganismo é focado nos animais simplesmente por entender que a espécie humana faz parte do reino animal por tanto é papel também dos ativistas veganos abraças as causa humanas.
 
  O evento segui com a fala de Felipe que apresentou o projeto Fluir que tem como objetivo dar apoio grupos pertencentes as minorias e tem dificuldade de ser aceito no mercado de trabalho e decidem abrir empresa.O projeto auxilia na elaboração de plano de negocio, estratégia de marketing, etc.

      
   Foi apresentado alguns produtos que receberam apoio do projeto Fluir. Produtos de higiene pessoal e artesanatos como colares e brincos.


    O teatro Veddas apresentou a peça Uma Vaca: A história de uma vaca sem nome, dentre tantas outras vacas sem nome exploradas como produtoras de leite, estuprada, inseminada que tem seu corpo tocado sem autorização violentado sem chances de dizer não.
     Teve filhos, duas fêmeas, uma teve o mesmo destino que a mãe outra nasceu com problemas de saúde e foi assassinada e vendida para indústria de ração pet. Teve um filho macho também e como machos não produzem leite foi confinado em um espaço pequeno sem iluminação, sem água e alimentado com ração de baixo teor de ferro para forçar uma anemia. Depois de 3 meses nesse confinamento finalmente foi morto para virar carne de vitelo.
      Quantos especialistas já publicaram estudos provando os malefícios do leite de vaca para alimentação humana? Excesso de proteína, sobrecarga dos rins, gastrite, sinusite, irritação intestinal, diarreia, etc.
      A vaca de numero 573, sem nome, tem um sonho. A completa libertação animal.
    Para fechar o evento Michele e Raquel, ativistas independentes convocaram uma roda de conversa sobre a importância do respeito mutuo e comunicação não violenta dentro do ativismo vegano. O movimento vive ciclos de união e discórdia e isso tem prejudicado a expansão do veganismo e afastado novos veganos do ativismo.
     O recado que fica é que se deve "lavar a roupa suja" e formar um bloco de ativismo vegano coeso e determinado pois o desafio só cresce qualquer rixa pode por tudo a perder e no final quem perde é sempre os animais.

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